Presidente da Comissão de Educação da Alerj quer saber destinação de R$ 20 milhões doados pela Assembleia Legislativa.
Por Carlos Cruz
O secretário municipal de Assistência Social do Rio, Adilson Pires, entrou na artilharia do deputado estadual Alan Lopes (PL), que busca se cacifar como pré-candidato a vice-prefeito nas eleições do ano que vem.
O bélico presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa aguarda respostas de um requerimento de informações, no qual pede a prestação de contas dos R$ 20 milhões destinados pela Alerj, em 2021, ao Fundo Municipal de Assistência Social, por ocasião da pandemia Covid-19, além de projetos e/ou ações em que foram empenhados os recursos do Fundo, plano de trabalho e atividades realizadas.
A intenção de Alan Lopes é fazer um raio-x da pasta social, pois também apresentou questionamentos sobre o número de espaços de assistência social e inclusão que foram criados no ano passado; número de atendimentos prestados aos dependentes químicos em 2022, com previsão para 2023; quantos acolhimentos o Projeto Abraço Carioca realizou em 2022; quantos albergues foram criados no biênio 2021-2022, onde estão situados e quantas vagas estão sendo ofertadas aos dependentes químicos.
“A área social está totalmente largada, é visível nas ruas e através de reportagens na imprensa mostrando o drama da população em situação de rua, dos dependentes químicos e dos próprios funcionários da assistência social, que relatam a falta de recursos e de estrutura para desempenharem suas atividades. O secretário não deve respostas a mim, mas a toda sociedade que é afetada pelo abandono social”, afirma Alan Lopes.
Além de estar na mira da Alerj, Adilson Pires enfrenta a insatisfação de integrantes do diretório do PT, que reclamam que o secretário municipal de Assistência Social está usando a pasta para catapultar a pré-candidatura do sobrinho, Felipe Pires, para vereador do Rio.