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Presidente da Comissão de Segurança Pública da Alerj visita unidades prisionais de Bangu

A convite da secretária de Administração Penitenciária, Maria Rosa, o deputado Márcio Gualberto visitou nesta quarta-feira (3) algumas unidades prisionais do Complexo de Gericinó, em Bangu, e cobrou informações sobre as saidinhas temporárias dos presos.

Deputado Márcio Gualberto entre o diretor do Instituto Penal Plácido de Sá Carvalho, João Miranda, e a secretária Maria Rosa. Foto: divulgação.

Por Redação


O presidente da Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Márcio Gualberto (PL), esteve na manhã desta quarta-feira (3) na Unidade Prisional Plácido de Sá Carvalho, no Complexo do Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio, para uma visita técnica. A convite da secretária estadual de Administração Penitenciária, Marisa Rosa, o parlamentar foi conhecer de perto as condições em que vivem os ocupantes daquela e de outras unidades que funcionam no local.


Em um vídeo postado no final do dia em suas redes sociais, Márcio Gualberto elogiou a unidade prisional e a comida que seria servida aos presos.


“Os presos estão sendo muito bem cuidados. Agora, o que nós precisamos é que, para aqueles que cometeram crimes graves, crimes até mesmo considerados, em alguns casos, hediondos, ou então reincidentes, que eles não tenham direito a saidinha, que eles não tenham direito a visita íntima, que eles não tenham direito a progressão de regime”, destacou o deputado.

Gualberto também fez questão de reforçar que a responsabilidade pelos presos que saem e que não retornam não é da Secretaria de Estado de Polícia Penal. “Isso precisa ficar muito claro! A Polícia Penal apenas cumpre ordens e faz o seu trabalho muito bem feito, até mesmo com levantamento dos setores de Inteligência da Polícia Penal, e isso tudo é remetido para a Vara de Execuções Penais e lá um juiz vai fazer a sua avaliação e vai conceder ou não o benefício da saidinha e outros benefícios que o preso por lei tem direito”, lembrou o parlamentar.


Ele destacou ainda que é preciso cobrar do Congresso Nacional o endurecimento imediato dessas leis para que o trabalho da polícia não seja em vão.


“O que não dá hoje é para a polícia prender e o preso sair, a polícia prender de novo e o preso sai, e fica nesse vai e vem que não beneficia a sociedade”, disse.

O convite feito pela secretária de Administração Penitenciária foi motivado pelo ofício encaminhado por Márcio Gualberto à Seap, no qual o deputado solicitou informações sobre a saidinha temporária dos presos. De acordo com dados divulgados pela Secretaria, até o último dia 30 de dezembro, 253 dos 1.795 presos liberados pelo benefício de visita periódica ao lar não haviam retornado às suas respectivas unidades prisionais e passaram a ser considerados foragidos.


Entre os questionamentos realizados pelo presidente da Comissão de Segurança da Alerj estava o porquê do não uso de tornozeleiras eletrônicas nesses detentos que receberam o benefício.


Em nota emitida à imprensa, a Seap informou que “o uso da tornozeleira eletrônica se dá exclusivamente mediante decisão judicial - atualmente a secretaria monitora 8.372 apenados - e que dispõe de um Centro de Monitoração e outras três unidades para realizar a instalação do dispositivo nos casos habitualmente demandados pela Justiça. Em relação aos custodiados beneficiados pela Visita Periódica ao Lar (VPL), a secretaria esclarece que não há demanda judicial para a monitoração desses casos que pudesse justificar qualquer medida neste sentido. A secretaria acrescenta que o percentual de beneficiados evadidos vem caindo ano após ano, em virtude, principalmente, de ações de benefícios com remição de pena promovidas pela Seap. De 2021 a 2023, o percentual total anual de evasão dos beneficiários de VPL caiu de 31% para 14%.”


Maria Rosa informou ainda que pretende responder a todos os questionamentos feitos pelo deputado até a próxima sexta-feira.

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