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Pressão de vereadores força Eduardo Paes mudar estrutura antidrogas na cidade do Rio

A Prefeitura do Rio foi obrigada a reorganizar parte de sua estrutura após pressão direta dos vereadores Fernando Armelau (PL) e Leniel Borel (PP). A mudança foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (20) e ocorreu após fiscalização dos parlamentares ao gabinete do prefeito, na última quinta-feira (15), motivada por denúncias sobre o abandono de políticas públicas voltadas a dependentes químicos e pessoas em situação de vulnerabilidade.


A visita, que aconteceu no escopo da Comissão de Combate às Drogas da Câmara do Rio, expôs que o Conselho Municipal sobre Drogas (COMAD) não se reúne há dois anos e que o órgão sequer tinha localização definida. A situação gerou reação imediata do Executivo, que transferiu a estrutura de políticas antidrogas para a Secretaria Especial de Cidadania e Família, sob gestão de Otoni Neto.


“A reorganização é resultado de uma atuação parlamentar focada na escuta da sociedade e na cobrança objetiva de melhorias estruturais. O papel do vereador vai além da proposição legislativa; ele também é responsável pela fiscalização do Executivo e pela indução de boas práticas de gestão”, disse Armelau. Leniel Borel reforçou o papel do Legislativo: “O cidadão espera soluções. Nosso papel é levar essas demandas para a Prefeitura do Rio com responsabilidade e acompanhar para que ações concretas sejam implementadas.”


A nova configuração inclui o COMAD, a Fundação Municipal Antidrogas (FMAD), a Coordenação de Políticas sobre Drogas, as comunidades terapêuticas e a Gerência de Cuidados Complementares. O objetivo, segundo o Executivo, é integrar os serviços e garantir maior eficiência na atuação junto à população vulnerável.



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