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Startups ganham mais destaque na RIW 2023

Espaço cedido pela Faperj a empresas selecionadas no programa Doutor Empreendedor contou com 20 apresentações de soluções inovadoras trazidas pelas novatas no mercado.

Empreendedores convidados para a realização de pitches no estande da FAPERJ. Foto: Débora Motta/FAPERJ.

Por Redação


O segundo dia de apresentações de pitches na Programação Demoday (4 de outubro) manteve a qualidade dos debates e superou a expectativa do público que visitou o estande da Faperj, no Armazém 4 da Rio Innovation Week.


A programação foi aberta pelo superintendente da Área de Pesquisa Aplicada e Desenvolvimento Tecnológico da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Marcelo Camargo, que apresentou ao público o programa Centelha.


Executado no estado do Rio pela Faperj, o projeto visa dar um impulso a empreendimentos inovadores, com vantagens que, segundo Camargo, valem para pessoas físicas e jurídicas com qualquer formação societária. Para se inscrever, basta ter uma ideia inovadora, um projeto de empreendimento e um projeto de fomento. Os projetos que forem aprovados nas três fases de seleção do Programa Centelha RJ receberão bolsas de R$ 70.000,00 não reembolsáveis oferecidas pela Faperj, além de bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).


Camargo lembrou que na primeira edição do programa foram recebidas mais de 15 mil propostas de todo o País, das quais 477 projetos foram contratados. Já o Centelha II, que prevê investimentos de R$ 67 milhões, já recebeu mais de 10 mil propostas oriundas de 1.121 municípios brasileiros. Ele destacou o diferencial da grande abrangência do programa, que não se restringe a uma área específica.


Em seguida, foi a vez dos pitchs preencherem a tarde da programação no estande. A jovem Ana Heloisa de Medeiros falou sobre sua Movit, voltada para uma fisioterapia 5.0. Segundo ela, 2,4 bilhões de pessoas no mundo (30% da população mundial) têm alguma necessidade de reabilitação. Depois foi a vez da “V e D Concierge”, empresa que oferece solução digital para melhorar a experiência do viajante.


Jessica Dornelas, fundadora e CEO da Nano Onco 3D, apresentou os planos da empresa de desenvolver novos medicamentos, voltados tanto para a área farmacêutica como para os setores de cosmética e veterinária. Já a CarbonAir Energy trouxe a proposta de contribuir para a redução das emissões de CO2 no ambiente com sistemas para captura e utilização de dióxido de carbono. E a Leveduo apresentou soluções para melhorar processos, padronizar e dar longevidade às cervejarias artesanais que não param de surgir no país. A médica Paula Cabral apresentou seu projeto Mart, um serviço de videotermometria na identificação precoce do câncer de mama, delimitação das margens tumorais e identificação de metástases a distância, visando a manutenção da qualidade de vida e redução de custos na utilização do Sistema Único de Saúde (SUS).


Em seguida, a Sucellus apresentou sua expertise em diagnósticos agroambientais e financeiros da propriedade rural, integrando os dados coletados para gerar informações e digitalização do negócio do produtor. Ainda na área agrícola, Sandy Videira, produtora no município de Magé, na Baixada Fluminense, apresentou a Senhor Cogumelo, que aposta nesse produto cujo mercado cresce em média 7% ao ano. E a Lokram apresentou seus florais de Bach veganos.


Na área da Educação, a Affect Comunicações Digitais apresentou seu projeto para promover a educação inclusiva. Depois foi a vez do público conhecer a Fáscia Lab, que desenvolve Modelos 3D interativos, em manufatura aditiva e virtuais para Apoio à formação, Diagnósticos Sistêmicos Integrativos e Reabilitação da fáscia, tecido conjuntivo que envolve músculos e órgãos do corpo.

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