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Um ano novo melhor para todos

Campanhas pedem o fim do uso de fogos de artifício com estampido no Rio de Janeiro. Confira seis dicas para proteger seu pet nesta época do ano.

Crédito: Freepik.

Por Redação


Com a proximidade das festas de final de ano, várias entidades estão unidas com o mesmo propósito: promover uma campanha de sensibilização e conscientização contra a soltura de fogos de estampidos e de artifícios com ruídos.


Apesar de ser comum em toda festa de Réveillon, a queima de fogos com estampidos pode causar muitos prejuízos aos animais, que fogem assustados, se ferem ou podem até morrer por medo e estresse provocados pelo barulho. De acordo com especialistas, isso acontece porque eles possuem uma capacidade auditiva maior que a do ser humano, sendo que qualquer som ou ruído acima de 60 dB (decibéis) pode causar estresse físico e psicológico aos bichos – e os estampidos dos fogos de artificio podem chegar a frequências acima de 125 dB.


Além dos animais, o barulho causado pelos fogos de artifício também afetam de forma negativa crianças, pessoas idosas e pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo.

No estado do Rio de Janeiro, uma campanha criada pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-RJ) defende substituição de fogos de artifícios com estampidos por artefatos visuais e sem ruídos.


“Nestas épocas de muito barulho, recomendo locais silenciosos e deixá-los num ambiente pequeno, com luz em penumbra. Se o responsável puder estar junto do seu pet é melhor ainda. Além disso, aja com naturalidade, não mostre ansiedade ou desconforto com o barulho, mostre ao seu pet que está tudo bem. Os animais, assim como os seres humanos, se assustam frequentemente com barulhos altos como trovão, ventanias, fogos de artifício e estrondos da natureza. A diferença é que nós logo percebemos a não ameaça desses barulhos”, explicou a médica-veterinária e conselheira do CVRM-RJ, Marcia Andrea de Oliveira Souza.

Caso o pet se desespere com o barulho e venha a ter crises, o que é uma possibilidade real, de acordo com a especialista, a orientação de Márcia é que um médico veterinário seja consultado para a prescrição de medicamentos calmantes.


“Na natureza, essa alta audição sonora representa perigo e, por isso, os animais se assustam tanto, podendo ocorrer danos psicológicos aos pets, como por exemplo: tremores, agressividade, convulsões e acidentes dentro do ambiente onde estão, levando a traumas de coluna, cortes pelo corpo, entre outros, inclusive a morte”, finalizou a conselheira.


O @portalveganismoeamor também está promovendo uma campanha nas redes sociais. Com a mensagem “Acho que um Ano para ser verdadeiramente Novo deveria vir acompanhado de mudanças, novos hábitos, que tornem o mundo um lugar melhor para todos os seres...💚”, o perfil pede que os internautas compartilhem e ajudem a proteger os animais nesta virada de Ano Novo. Além de repostar no Instagram, o perfil reforça que é importante enviar o link da postagem por WhatsApp, para que a campanha possa circular para além da bolha de protetores e ativistas.


Confira algumas dicas para proteger os animais dos sons dos fogos:


  • Ambiente confortável: criar um ambiente que minimize o impacto dos fogos é fundamental. Isso pode incluir deixar a televisão ou rádio ligados para competir com os estampidos;

  • Proteção auditiva: colocar um pouco de algodão nos ouvidos dos animais pode ajudar a diminuir o som;

  • Acolhimento: manter os pets no colo ou abraçados pode proporcionar uma sensação de segurança enquanto são acariciados;

  • Abrigo seguro: preparar um abrigo com toalhas ou mantas no local em que o pet costuma se esconder pode ser reconfortante;

  • Espaço silencioso: colocar os animais em um cômodo onde o som externo seja abafado, preparando um espaço acolchoado e onde possam se esconder;

  • Procure um veterinário: consultar um médico veterinário sobre a possibilidade de terapias ansiolíticas fitoterápicas ou alopáticas pode ser útil para alguns animais.

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