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Bolsonaro viaja para os EUA, onde terá reunião com Biden

Presidentes terão reunião bilateral em um dos dias do evento, que acontece em Los Angeles. Após participar da Cúpula, Bolsonaro viajará para Orlando.

Foto: Adriano Machado/Reuters e Carolyn Kaster/AP

Via g1


O presidente Jair Bolsonaro (PL) embarca nesta quarta-feira (8) para participar da Cúpula das Américas, em Los Angeles, nos Estados Unidos. O objetivo do evento é reunir líderes dos países da América do Sul, América Central e América do Norte, para discutir o fortalecimento da democracia na região.


Bolsonaro decidiu participar do encontro dois dias depois de receber no Palácio do Planalto o enviado especial para a Cúpula das Américas do governo americano, Christopher Dodd, e o encarregado de negócios da embaixada dos EUA no Brasil, Douglas Koneff.


Encontro com Biden


O presidente Jair Bolsonaro e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se encontrarão em uma reunião bilateral durante a Cúpula das Américas.


Segundo o conselheiro para assuntos da América Latina do governo americano, Juan Gonzales, durante a reunião, Bolsonaro e Biden falarão de temas amplos.


Questionado se o presidente americano conversaria com Bolsonaro sobre o sistema eleitoral brasileiro, o conselheiro para assuntos da América Latina do governo americano respondeu que os EUA confiam nas instituições eleitorais do Brasil.


Bolsonaro tem uma relação distante com Biden. Na eleição de 2020, o presidente brasileiro declarou apoio ao então presidente Donald Trump, derrotado na tentativa de se reeleger. Bolsonaro chegou a afirmar que houve fraude na eleição dos Estados Unidos.



Cúpula das Américas


A Cúpula das Américas é uma tentativa do presidente Joe Biden de reconstruir a relação com países latino-americanos após os anos de Donald Trump, que não participou da última cúpula, em Lima, em 2018.


Segundo autoridades do governo norte-americano, durante o evento, Biden buscará um consenso regional sobre uma nova agenda econômica para desenvolver os acordos comerciais existentes com a América Latina e pretende apresentar um plano para enfrentar a crescente migração.


Ainda, de acordo com as autoridades, o governo americano também pretende se colocar como o principal parceiro econômico da América Latina para neutralizar as incursões da China.


Ausências


Como anfitrião, o governo americano foi o responsável por elaborar a lista de convidados para o evento. Sob alegação de discordâncias ideológicas, os Estados Unidos excluíram Cuba, Venezuela e Nicarágua da Cúpula das Américas.


A ação incomodou alguns líderes, entre eles, o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador. "Não vou à cúpula porque nem todos os países das Américas estão convidados e acredito na necessidade de mudar a política que se impõe há séculos, a exclusão", disse López Obrador.


Ao todo, até esta segunda-feira (6), líderes de oito países não vão participar do evento.


Além de López Obrador, e dos líderes dos países excluídos pelos EUA, os presidentes de Honduras, da Guatemala, da Bolívia e do Uruguai informaram que não vão comparecer à Cúpula das Américas.


Visita a Orlando


Depois da viagem para a Califórnia, nos dias 9 e 10 de junho, Bolsonaro cruzará o território estadunidense e seguirá para Orlando, na Flórida, onde participará da inauguração do vice-consulado do Brasil.

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