CPI da Transparência é prorrogada por 60 dias na Alerj e mira contratos de concessionárias

Crédito: Celso Lima

A Assembleia Legislativa do Rio aprovou nesta terça-feira (27) a prorrogação por mais 60 dias da CPI da Transparência, comissão criada para apurar o uso abusivo de sigilos no governo estadual e possíveis irregularidades em contratos com concessionárias como a Cedae e a Naturgy.

A extensão do prazo foi oficializada com a aprovação do Requerimento 67/2025, apresentado pelos próprios membros da CPI. Segundo o presidente da comissão, deputado Alan Lopes (PL), ainda há diligências pendentes, especialmente com representantes de concessionárias e contratos públicos em vigor.

“Queremos entender os termos das renovações, os valores envolvidos e os investimentos prometidos. O povo do Rio precisa saber o que está sendo feito com seu dinheiro”, afirmou.

Desde o início dos trabalhos, a comissão já ouviu secretários estaduais, dirigentes de empresas contratadas pelo Executivo, reitores de universidades públicas e representantes da iniciativa privada. A CPI também investiga falhas no cumprimento da Lei de Acesso à Informação (LAI) e o uso do Sistema Estadual de Informações (SEI) para restringir o acesso a documentos públicos.

Uma das diligências mais simbólicas foi a vistoria realizada na Cidade do Rock, sede do festival Rock in Rio, onde os parlamentares verificaram contratos, autorizações e questões de segurança e infraestrutura do evento.

A CPI da Transparência é composta por Alan Lopes (PL), que preside os trabalhos; Filippe Poubel (PL), na vice-presidência; e Rodrigo Amorim (União), como relator. Completam a comissão os deputados Marcelo Dino (União), Thiago Rangel (PMB), Yuri Moura (PSOL), Val Ceasa (PRD) e Giovani Ratinho (SDD).

Com informações do Diário do Rio.