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Datafolha: 26% das mulheres podem mudar de voto, contra 18% de homens

Levantamento do instituto publicado na última sexta-feira (9/9) aponta que voto feminino é mais "fluido" nas eleições 2022

Foto: Arte/Metrópoles

Via Portal Metrópoles


Maior parcela do eleitorado brasileiro, o voto feminino pode ser um trunfo para mudar o cenário eleitoral. Segundo levantamento mais recente do Instituto Datafolha, divulgado na sexta-feira (9/9), elas estão mais propensas a mudar de ideia nas urnas: 26% das mulheres dizem que podem mudar de voto, contra 18% dos homens.


Foco nas campanhas dos presidenciáveis na liderança da disputa, as eleitoras também têm a maior taxa de indecisão na pesquisa espontânea, na qual uma lista de candidatos não é apresentada ao entrevistado. O percentual entre as mulheres é de 22%, contra 11% entre eleitores do sexo masculino.


O cenário de “fluidez” maior entre as eleitoras é uma tendência desde o período de pré-campanha. Contudo, com a proximidade das eleições, o índice está em decadência. No levantamento do instituto, em dezembro de 2021, 44% das mulheres ainda se diziam indecisas. Em março desde ano, eram 39%; em julho, 31%; e, em agosto, eram 29%.

Entre as mulheres, que correspondem a 52% do eleitorado, o candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva mantém a vantagem, com 46% das intenções de voto, ante 29% do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), que empata tecnicamente com o petista entre os homens, reduzindo a diferença para o opositor de seis para quatro pontos percentuais.


A diferença entre os dois candidatos na liderança da disputa mostra um cenário de estabilidade no público feminino: antes eram 20 pontos percentuais, agora são 17. O petista saiu de 48% para 46% no segmento, enquanto Bolsonaro passou de 28 para 29%. Ou seja, os dois oscilaram dentro margem de erro, de três pontos percentuais para mais ou para menos.


Maioria do eleitorado


Em busca do voto feminino, Lula e Bolsonaro adotam caminhos similares e têm investido na presença das companheiras durante a campanha: a socióloga Rosângela Silva, conhecida como Janja, e Michelle Bolsonaro.


Bolsonaro também recebeu, na manhã de sexta, no Palácio da Alvorada, um grupo de cinco deputadas para tratar de projetos voltados às mulheres. O grupo comentou a sanção da lei que permite que laqueadura e vasectomia sejam realizadas sem aval do cônjuge e reduz de 25 para 21 anos a idade mínima para a esterilização voluntária.


Lula, por sua vez, apostou na presença feminina — de Janja, que apareceu pela primeira vez, e de outras mulheres — na propaganda eleitoral veiculada no sábado, 3 de setembro. No vídeo, de locução feminina, o candidato foi o único homem a falar no programa integralmente dedicado a propostas para elas.



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