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Entre o combo e o colapso: Claro Net, Unimed Ferj e o inferno do atendimento

Se a promessa da Claro TV+ era transformar sua TV em smart, o que ela realmente conseguiu foi transformar minha paciência em memória afetiva. Entre robôs que não entendem perguntas simples, atendentes que não entendem os próprios produtos e técnicos que — glória! — ainda salvam o dia, a saga para aderir ao “combo dos sonhos” vira um roteiro de terror com toques de comédia involuntária.


Três horas no telefone, seis atendentes, roteiros decorados e nenhuma solução. Quando finalmente a paulista salvadora apareceu, respirei aliviada — até o e-mail com a confirmação errada chegar. A essa altura, eu já fazia novena antes de ligar pra Claro Net.

No fim, tudo se resolveu. Por “tudo”, entenda-se: a instalação ocorreu. Mas só quem já foi cliente da Claro sabe que isso não significa nada. A próxima fatura pode vir como surpresa do Kinder Ovo — e você ainda ganha cabelos brancos no brinde.


Mas o dia estava só começando. Fui encarar a Unimed Ferj Rio. Meu boleto vai para um endereço misterioso há 10 meses. No WhatsApp, esperei uma hora e meia e fui chutada em 30 segundos por “inatividade”. Que timing.


O atendimento? Um looping entre app que manda pro site, que manda pro WhatsApp, que não responde. Isso sem contar o prazo de até 20 dias úteis para autorizar um exame médico. Um mês para fazer uma ressonância. E o descredenciamento de hospital chega por e-mail como cereja podre no bolo.


Resumo do dia: calor de 40 graus, atendimento a 0°C, eficiência evaporada, e eu mais próxima da aposentadoria (por idade emocional). Entre Claro, Unimed e o Inferno, pelo menos o último não tem fila de espera.


Se você é do Rio e depende dessas duas empresas, minha solidariedade. Se puder evitar, evite. E se sobreviver, compartilhe.


Com informações do Diário do Rio.

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