Guarda armada: as três emendas que o governo já aceita incorporar ao projeto
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Com informação do Tempo Real RJ.
A próxima semana será decisiva para o projeto que regulamenta o uso de armas pela Guarda Municipal e cria a Força de Segurança administrada pela Prefeitura do Rio.
É a hora da apresentação das emendas — e não serão poucas.
Três delas já despontam como as emendas de consenso com o governo: a que prevê a obrigatoriedade do uso de câmeras corporais, apresentada pela bancada do PT; a que autoriza o agente de segurança a levar a arma para casa, de Felipe Boró e outros vereadores do PSD; e a que vai impor algum tipo de prioridade para os servidores concursados da Guarda na formação da nova Força de Segurança.
Esta última nota vai ser assinada por praticamente todos os governistas — e alguns ditos independentes também, como Talita Galhardo, do PSDB.
Paes já anunciou que a Guarda armada usará câmeras corporais
Embora não esteja no texto original, a obrigatoriedade do uso de câmeras foi citada pelo prefeito Eduardo Paes (PSD) na entrevista coletiva na qual o governo apresentou os detalhes da nova elite da segurança municipal. De acordo com o prefeito, os agentes serão monitorados em tempo real, por meio de tecnologia integrada. Cada um atuará com rádio, celular funcional, câmera corporal e sistema de GPS. Mas a emenda não só vai oficializar, como deixar a obrigatoriedade registrada em lei.
O estabelecimento de prioridade para a Guarda ainda não está desenhada, mas o governo sabe que os vereadores fazem questão da alguma medida que preserve os direitos dos servidores concursados. E, embora não abra mão de usar contratados em regime temporário na nova Força, já está aceitando escolher, primeiro, entre os atuais guardas municipais.
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